As pessoas se descobrem.
Os dias vão e vêm
e os sentimentos amadurecem.
Quanto tempo passa...
E as pessoas se conhecem.
Os dias vão e vêm.
E o vento do destino
leva-as pra lá e pra cá,
brincando de pique esconde.
As pessoas passam por perto
e não se encontram, não se veem.
Pisam, respiram o mesmo
espaço dimensão - limite.
No entanto, não se encontram,
mas dá pra sentir o aroma que
fica.
Dá pra sentir, de maneira
cigana,
que as pessoas vão e vêm...
pra lá e pra cá.
Impressionante como os
sentidos,
os radares, captam os
ectoplasmas
dos seres queridos onde o
vento
brincalhão não deixa
encontrá-los.
Tão perto, mas como distante?
Dentro de si, mas fora do
alcance.
05/98
(Primeiros Momentos, 2001)
(Primeiros Momentos, 2001)
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