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Mostrando postagens de dezembro, 2012

IDEOLOGIA DE VIDA

Amo a vida... antes de tudo. Pois ela é simples, efêmera e inexplicável. Um infinito de sentimentos e coisas. Tudo que está ao meu redor é vida. Tudo que não está também é vida. Com tais premissas, chego a uma conclusão: amar a vida é amar a todos. Então, se amo a vida, sem receios digo: - Eu te amo, pois fazes parte da minha vida. Este é o meu silogismo. ( Primeiros Momentos , 2001)

PESSOA CULMINANTE

                                                                                                                                                   És a ventura predestinada, que renascerá tudo que tenho para executar, para que, em minha partida, saiba o que fiz e realizei... Agora sei que nasci contendo essa ramificação, que é cruzar o teu caminho e, um dia, ser teu parceiro. Minha querida, se nossa paixão não tiver sido escrita, Esculpi -la -emos no abstrato . ( Primeiros Momentos , 2001)

SIMPLES SENTIMENTO

Queres avistar a vida, e a vida é a Lua, simples em ver-se. Mas, para isto, terás que se reencontrar. Terás que mirar para trás do Sol. Esta luz tens que apagar, para que o sorriso volte a brilhar em teu semblante, pois ser Lua é amar, simples sentimento. ( Primeiros Momentos , 2001)

SUJEITO INDETERMINADO

“porque, a rigor, só existe para  o ser humano uma questão: - Ser ou não ser traído” Flor de obsessão , de Nelson Rodrigues. Disseste–me que era distante, mas que sentia somente o bastante. Em mim vias um porto à fama, um loquaz a quem a maioria ama. Viste um penetrante com sua retórica. A gesticulação e o som numa sublime maestria. O alvo é selecionado conforme a sinfonia. A glória da conquista só relata a metódica. Família recatada, comprovei o que me dizias. Amor e fidelidade sempre prometias. Um engano, um equívoco, tu te traias. Traição imaginável, um erro na trama imagino. Eu, tu e... mais alguém? Se delatou-me consciente da culpa. Quem? Esse alguém... um amigo. 23/06/99 ( Primeiros Momentos , 2001)

CAOS

 “Assim, o Deus poderoso, ardente de vida, faz do caos o homem, a mulher, os astros.” A estética da vida    – GRAÇA ARANHA. Mulher na face, mulher na alma, mulher na cama... Pusera-se sobre meu espírito revestido de carne acalantinada, Despojando-me de seus enfoques sexuais, Dilacerando o meu oculto pensaroso coração. Onde a libido habita à espera de um despertar à libação. Obriga-me a beber o líquido que proporciono ao seu corpo, Mas espontaneamente o prazer me afoga nele. Desejo deitar-me para o amor, E perecer com o corpo em chamas da ardente paixão, Que arde sem queimar, pois através do psicológico Torturo-me crendo no que procurava evitar. Mulher que relaxa na face o coliseu afrodisíaco Da perfeita fêmea que me aquece com seu lôbrego veneno, Que eu mesmo incitei. Não me importa, quero mais é deliciar-me nesta fonte De juventude que brota do seu forno, Que é tão quente quanto o da deusa Paz.

CRÔNICA DO ENCONTRO COM O AMOR

AMANHÃ EU TEREI UM ENCONTRO. Há um mês voltamos a nos falar. Entretanto, não foi de forma presencial. Coisa da atualidade. Internet. Bate-papo virtual! Poxa, como a conversa por escrito foi boa. Fiquei radiante. Marcamos;  o dia é amanhã. Exposição de arte e de antiguidades. Almoço e chopes, beijos etc... e o futuro. E tudo isso num momento oportuno. Estou na rua e em condicional faz um mês e pouco. Não soube dela nem ela de mim durante esse tempo. Me envolvi numa encrenca da qual não fui culpado. Todavia, tive de assumir a responsabilidade daquilo que julgava errado. Assumi a culpa, dei minha palavra. Assim peguei uns anos preso. Xilindró. Tenho as marcas vivas ainda no corpo e na memória que nem seleciono. O pior é que sequer tive como explicar-lhe o ocorrido, enfim, a vida... Antes de minha reclusão imposta, envolvemo-nos intelectual e afetivamente. Mas nunca houve contato físico... sequer um beijo. À verdade, todo envolvimento foi muito subliminar... em insinuações, em disse-mas-