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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

CONTO DE UM SAMBA LÍQUIDO

Começo pela véspera atemporal dessa história. Samba. Sempre gostei de samba. É... Sempre? Bem, não é bem assim. Sempre é um tempo constante sem início nem fim. Esse tempo começa quando não lembramos o início. Tempo suspenso na recordação. O que importa é a certeza da ancestralidade desse gosto em mim. Agora, a título de recorte dentro da constante atualidade do tempo, essa influência desinfluente pode ser datada no final da década de 1980. Antes de sair para o trabalho, minha mãe deixava o rádio ligado na Rádio Tropical. SÓ TOCAVA SAMBA independente do subgênero. Mas um estilo me tocava mais: o tal do pagode chamado de “raiz”. Do menos rebuscado aos mais conceituados. E digo uma coisa: o samba mais comercial dessa época ainda é melhor do que os “populares” das décadas seguintes. Comecei a memorizar os nomes e os sambas de bambas antigos e atuais. E não cito nenhum nome, pois “malandro” não se compromete, só “mané” não se toca. Outro tipo de samba é o de enredo, o qual tem me ape