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Mostrando postagens de maio, 2015

CRÔNICA DA GALHOFA: FRANGO, PIPOCA E FAROFA

  Acredito que realidade deve ser aquela cena que ocorre todos os dias diante dos nossos olhos. Penso que realidade seja a “naturalidade” do “transeunte” que observamos cotidianamente. Sendo assim, o real é o que conhecemos porque é a rotina da retina. A escola é um dado real. Saúde, Educação e Segurança também são dados da nossa realidade. O péssimo funcionamento dessas três instâncias, o descaso dos políticos e a corrupção também são dados da nossa realidade. São cotidianos; porém, inaceitáveis. São sons absurdamente indesejados aos ouvidos. Roubos, assassinatos, estupros, tráfico, corrupções são fatos dos poros. O suor também é normal. Tudo isso acontece até quando estamos dormindo de olhos fechados, mas de ouvidos abertos. O suor não cessa seu ofício nem nos dias mais frios. Se algo só existe, se o admitirmos como real, então deveríamos aceitar essas existências para podermos combatê-las. O absurdo precisa ser aceito como audível para voltar, talvez, a ser silêncio. Muitos i