Pular para o conteúdo principal

NÃO VOTEM EM RELIGIÃO!


ATENÇÃO!

Não votem em candidatos que utilizam de seus segmentos religiosos para promoverem sua campanha... nem em candidatos que têm, como palanque, a proposta de governo exclusivo para os seus pares religiosos.

NÃO VOTEM EM PASTORES, PADRES OU SACERDOTES AFRO-BRASILEIROS EM GERAL.

Não apóiem shows nem showmícios que privilegiem uma única religião. Por uma questão de fascismo, isso já ocorre em vários municípios... show “músico-religioso-catártico” da estrela católica X ou do super-star gospel Y.

O Estado é laico: organização política que garante a liberdade de crença, de culto e a tolerância religiosa. Não significa instituição antirreligiosa ou anticlerical, muito menos exclusividade ou privilégio de uma visão religiosa. Um representante político eleito pela sociedade não pode pensar que atua para e pela sua igreja. A laicidade prevista na Constituição veda à União, Estados, Distrito Federal e Municípios de estabelecerem cultos ou igrejas, subvencioná-las, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com elas ou seus representantes relação de dependência ou aliança,

NÃO VOTEM EM REPRESENTANTES DE IGREJAS QUE NÃO TOLERAM, NÃO RESPEITAM E ATACAM QUEM SEGUE UMA DOUTRINA DIFERENTE DA DELES.

Só com um Estado verdadeiramente pluriétnico e plurirracial, sem política de ênfase a alguma religião, poderemos acreditar na luta contra a discriminação cultural e intolerância religiosa.

Estou cansado de ouvir a torto e a direito impropérios de discriminação cultural. Espero que nossa sociedade, em seu "dom" de criar e de destruir por sua palavra divina, nos livre de pessoas que, num futuro remoto (?), imponham uma limpeza etnicorreligosa. Putz...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CACIQUE DE RAMOS, O DOCE REFÚGIO DA SAGRADA TAMARINEIRA

      No último domingo de julho, eu recebi um convite irrecusável. Até que enfim: eu pisaria o chão do Cacique de Ramos! Reduto de inúmeros famosos do mundo do samba, entre Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Almir Guineto, Jorge Aragão, Marquinhos Satã, Beto Sem Braço, Arlindo Cruz, Neoci, Sombrinha, Cleber Augusto, Jovelina Pérola Negra e Luiz Carlos da Vila. Ufa! São tantos e tantas mais. O ano era 2008, o último bissexto da década de 2000. Por mais estranho que parecesse, eu ainda não havia transitado pelo espaço da sagrada árvore tamarineira. Eu conhecia os pagodes da rua Bariri, mas não os da rua Uranos. Como poderia eu ainda não ter conhecido esse tradicional território do samba no Rio de Janeiro? Quando criança, passei muitas vezes de ônibus pela Uranos, em Olaria, e olhava para a entrada, mas isso não conta. A primeira passagem, penso, deve ter sido quando meus pais nos levaram, eu e meus irmãos, ao parque de diversões Shanghai, que fica aos pés da...

A INVASÃO DOS ESKRULLMÍNIONS E A RESISTÊNCIA DOS ANTI-HERÓIS BRASILEIROS

No início do século XXI, após o encerramento das batalhas da Guerra Civil, os heróis da Marvel se mantiveram divididos em dois blocos: os que apoiavam a causa do Homem de Ferro e os que acreditavam nos ideais do Capitão América. Com o desfecho desses episódios, aparentemente o entendimento passou a reinar entre os dois grupos. Até o momento em que eles descobriram que há anos ocorria uma invasão secreta de alienígenas no Planeta Terra. Era a invasão dos eskrullmínions. E o foco da ocupação era um país da América do Sul, o Brasil. Eles se proliferavam de tal maneira que não dava mais para saber quem era quem, pois a raça desses usurpadores alienígenas tinha a capacidade de metamorfosear sua aparência em pessoas normais, as quais achávamos que conhecíamos. Ainda que tivessem similaridades no perfil das redes sociais - óculos escuro e cara de mau -, não conhecíamos mesmo! Eles estavam apenas escondidos nos armários! Mas como o dedo coçava, lançavam alguns comentários suspeitos nas rede...

O RELÓGIO NÃO PARA, MESMO SEM BATERIA

  Há mais de dez anos, quando estive em Belém, no Pará, eu comprei um relógio. Observando as vitrines do shopping, avistei um modelo que me agradou. Eu queria substituir o que me havia sido presenteado por uma ex-namorada. Como esquecer de alguém se você usa uma lembrança dada por essa pessoa no pulso pelo dia inteiro? Ainda mais um utensílio que nos prende, estilhaça como poeira e orienta no tempo. Comprei um maior, moderno e mais bonito, porém prateado e da mesma marca. Muito radical, né?! Até parece. Aposentei o antigo objeto em uma gaveta e passei a usar o meu novo xodó, representação de uma nova caminhada. Status de titularidade. É aquela repaginada que cismamos em realizar no final de uma relação amorosa desgastada. É como se renovássemos o material, imaginando, equivocadamente, mudar o espiritual. Também não vou negar que dá uma aprumada na autoestima. Todavia, associar consumo a melhoria interna pode ser muito nocivo. O "novo" relógio passou alguns anos no meu pulso e...